Cirurgia para tratar infecção: Vitrectomia para Toxoplasmose Ocular!
- Thays Albhy
- há 2 dias
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❕A toxoplasmose ocular é a causa mais comum de uveíte posterior no Brasil, afetando em torno de 60% da população com HIV. Embora a maioria dos casos responda ao tratamento com antibióticos e anti-inflamatório, certas manifestações exigem intervenção cirúrgica
A vitrectomia via pars plana seria uma dessas opções. Esta técnica permite acesso direto à cavidade vítrea, possibilitando a remoção de opacidades, alívio de trações vitreorretinianas e tratamento de descolamentos de retina complexos.
✅ Indicações precisas:
A cirurgia deve ser considerada apenas após controle da fase inflamatória aguda, tipicamente após 2-3 meses de tratamento antimicrobiano. As indicações incluem opacificação vítrea persistente, tração vitreomacular, membranas epimaculares e descolamento de retina.
🟰 Resultados promissores:
Estudos brasileiros demonstram taxa de sucesso anatômico de 90,9% e melhora visual em 50%.
⚠️ Desafios e Cuidados:
A reativação pós-operatória permanece uma preocupação, exigindo monitoramento rigoroso. Em pacientes pediátricos, a intervenção precoce pode prevenir ambliopia deprivacional, otimizando o desenvolvimento visual.
✨A decisão cirúrgica requer avaliação cuidadosa do risco-benefício, considerando a gravidade das complicações e o potencial de recuperação visual. A colaboração entre oftalmologistas especializados e infectologistas é fundamental para resultados otimizados.